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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

M 042 - Nebulosa de Órion ou Orionte

A Nebulosa de Orionte - M42 - está localizada na


mostra as jovens estrelas da constelação e as nuvens cósmicas de hidrogênio gasoso e poeira.

Orionte: Da Cabeça Aos Pés 
- Crédito: Rogelio Bernal Andreo






Esta é provavelmente a nebulosa mais famosa do céu - e pode ser vista a olho nu, de qualquer latitude da Terra, exceto do Pólo Norte.

A Nebulosa de Órion está no meio de intensa região de formação de estrelas.

É um verdadeiro berçário de estrelas....






M42 - Trapésio de Orionte
A imagem da região do Trapésio da Nebulosa de Órion, mostra jovens e massivas estrelas próximo ao centro da imagem em conjunção com outras tantas milhares de estrelas que constituem a Nebulosa de Órion.


















Trapézio de Órion






vista geral







Nebulosa de Órion 
- Crédito: Joint Astronomy Centre; processamento de imagem por C. Davis



No limite de uma densa nuvem molecular, filamentos de gás, poeira cósmica e uma multidão de estrelas jovens acenam nesta penetrante imagem da Nebulosa de Órion.

Estruturas atraentes na bem conhecida região de formação de estrelas são reveladas aqui em luz infravermelha como vista por um novo olho hawaiano - WFCAM - uma poderosa câmara de campo amplo posta em uso pelo Telescópio Infravermelho do Reino Unido (UKIRT) em Mauna Kea.

Apenas uma fração do campo completo da WFCAM, esta foto cobre cerca de 11 anos-luz a 1.500 anos-luz de distância da nebulosa.

Na imagem, a luz infravermelha de outra maneira invisível foi mapeada em cores visíveis.

O vermelho representa uma estreita banda de emissão no infravermelho proveniente das moléculas de hidrogénio num comprimento de onda de 2.12 micrómetros, o verde é emissão em 2.2 micrómetros e o azul é emissão em 1.25 micrómetros. A luz visível tem um comprimento de onda de cerca de 0.5 micrómetros., W. Varricatt



Uma coleção de 30 imagens, nunca-antes-vistas, de sistemas planetários embriónicos na Nebulosa de Orionte, são o ponto alto do projeto mais longo do Hubble já dedicado ao tópico da formação estelar e planetária. 

Também conhecidos como discos protoplanetários, estes modestos "borrões" rodeiam estrelas bebes e ajudam os astrónomos a perceber o mecanismo por trás da formação planetária. 

Apenas o Telescópio Hubble da NASA/ESA, com a sua altíssima resolução e sensibilidade, é capaz de obter imagens tão detalhadas de discos circunstelares em comprimentos de onda visíveis.

Parecida com uma graciosa aquarela, a Nebulosa de Orionte é um dos objetos mais fotogênicos do céu e um dos alvos favoritos do Hubble. 

À medida que estrelas recém-nascidas surgem da mistura de gás e poeira da nebulosa, discos protoplanetários, também conhecidos como "proplyds", formam-se em seu redor: o centro do disco em rotação aquece e torna-se numa nova estrela, mas os restos de material à sua volta atraem poeira e agregam-se. Pensa-se que os proplyds sejam jovens sistemas planetários em formação. 

Num ambicioso estudo da famosa nebulosa, usando a câmara ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble, os cientistas descobriram 42 discos protoplanetários.




Visível a olho nu, a Nebulosa de Orionte é conhecida desde a Antiguidade, mas foi descrita pela primeira vez só em meados do século XVII pelo astrónomo francês Nicolas-Claude Fabri de Peiresc - que detém o crédito da sua descoberta.




A 1.500 anos-luz de distância, a nebulosa, também conhecida como M42, é a região de formação estelar mais próxima da Terra, e contém estrelas massivas o suficiente para aquecer o gás em redor, inflamando-o de cor, e fazendo com que a região sobressaia no céu.

Nos contornos gasosos de Orionte, os investigadores identificaram dois tipos diferentes de discos em torno de estrelas jovens e em formação: aqueles que se situam perto da estrela mais brilhante do enxame (Theta 1 Orionic C) e aqueles mais distantes.

Esta brilhante estrela aquece o gás dos discos vizinhos, fazendo com que brilhem significativamente.

Os discos mais longínquos não recebem radiação energética suficiente da estrela para aquecer o gás e por isso podem apenas ser detectados como silhuetas escuras contra o pano de fundo da brilhante nebulosa, pois a poeira que os rodeia absorve luz visível.

Ao estudar este discos em silhueta, os astrônomos são capazes de melhor caracterizar as propriedades dos grãos de poeira, que se pensa unirem e possivelmente formarem planetas como o nosso.



Os discos mais brilhantes são indicados por uma extremidade brilhante no material excitado na direcção da estrela brilhante, mas que nós vemos numa orientação aleatória dentro da nebulosa, alguns de lado e outros de cima, por exemplo.

Outras características interessantes realçam a aparência destes objetos cativantes, tais como jatos de matéria e ondas de choque.

A observação de proplyds no visível é extremamente rara, mas a alta resolução e sensibilidade do Hubble, em conjunto com a proximidade de M42, permite a captura de imagens detalhadas destes potenciais sistemas planetários.

Este atlas de discos protoplanetários é o primeiro resultado científico do Programa de Tesouro do Hubble, em relação à Nebulosa de Orionte. 

Estes programas são feitos para permitir aos cientistas estudos compreensivos ao longo de grandes períodos de tempo, dado que este recurso, altamente valioso no Hubble, é rigorosamente repartido. 

As imagens em alta-resolução de discos protoplanetários servem como o exemplo de uma descoberta científica que levou ao desenvolvimento de melhores tecnologias e é um dos estudos científicos principais do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), um dos maiores projectos de astronomia terrestre da próxima década. 

O ALMA irá observar a poeira em maiores comprimentos de onda, em emissão (em vez de absorção como vemos no visível) e com uma resolução angular 10 vezes melhor que a do Hubble.







COLÔNIA DE ESTRELAS JOVENS BRILHA EM NOVA IMAGEM DO SPITZER
Astrônomos estudaram um grupo quente de estrelas jovens, observando o seu movimento como paparazzis.

Uma nova imagem infravermelha capturada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA mostra a maternidade irrequieta da Nebulosa de Orionte (M 42), situada na espada do caçador associado à famosa constelação.

Tal como as estrelas de Hollywood, os corpos celestes não brilham sempre no máximo, mas variam com o tempo. O Spitzer está a observar o espetáculo cósmico, ajudando os cientistas a aprender mais sobre o porquê das estrelas mudarem, e até que ponto a formação planetária desempenha aqui um papel.

"Este é um projeto exploratório. Ninguém fez isto antes num comprimento de onda sensível ao calor da poeira que orbita tantas estrelas," afirma John Stauffer, o investigador principal da pesquisa no Centro Científico Spitzer da NASA, localizado no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, EUA. "Estamos a observar muitas variações, que podem ser o resultado de aglomerados ou estruturas deformadas nos discos de formação planetária."

acima a nova imagem obtida pelo Telescópio Espacial Spitzer.
Crédito: NASA/JPL-Caltech

A nova imagem foi obtida depois do Spitzer ter ficado sem líquido refrigerante em Maio de 2009, que marcou o começo da sua missão alargada "quente". Este líquido era usado para arrefecer os instrumentos, mas os dois canais infravermelhos de comprimento de onda mais curto ainda funcionam normalmente na nova e mais "amena" temperatura de 30 Kelvin (-243º C). 

Nesta nova fase da missão, o Spitzer é capaz de passar mais tempo em projectos que cobrem uma maior área do céu e que necessitam de maiores tempos de exposição.

Um desses projetos é o programa "Variabilidade de Objectos Estelares Jovens", no qual o Spitzer observa repetidamente a mesma zona da Nebulosa de Orionte (M42), estudando o mesmo conjunto de aproximadamente 1500 estrelas variáveis ao longo do tempo. Já obteve cerca de 80 imagens da região durante 40 dias. 

Um segundo conjunto de observações será feita no Outono de 2010. 
As estrelas cintilantes da região têm mais ou menos um milhão de ... O nosso Sol, com uma idade média, tem 4,6 mil milhões de anos.

As estrelas jovens são instáveis, com níveis de brilho que mudam mais do que aquelas já adultas, como o Sol. Também giram mais depressa. Uma razão para os altos e baixos no seu brilho é a existência de manchas frias nas suas superfícies. 

As manchas frias são o contrário de "manchas velhas" - quanto mais jovem é a estrela, mais tem. As manchas frias aparecem e desaparecem à medida que a estrela gira em torno do seu eixo, mudando a quantidade de luz que chega aos nossos telescópios.

O brilho estelar pode também mudar devido a manchas quentes, provocadas pelo gás do disco de acreção que espirala para a jovem estrela.

"Nos anos 50 e 60, os astrônomos sabiam que as estrelas mais jovens variavam, e postularam que isto tinha algo a ver com o seu processo de formação," acrescenta Stauffer. "Mais tarde, graças a melhores tecnologias, pudemos ver melhor e aprender mais acerca das manchas das estrelas."

O Sptizer é particularmente apto para estudar ainda outra razão do porquê da variabilidade das estrelas. 

O olho infravermelho do telescópio pode observar os discos poeirentos e quentes que as orbitam. 

Estes discos são onde os planetas eventualmente se aglomeram e formam. Quando os discos são jovens, podem ter assimetrias, possivelmente provocadas pela formação planetária ou perturbações gravitacionais de planetas recém-formados. 

À medida que os discos enviesados circulam uma estrela, bloqueiam quantidades diferentes de luz estelar.

Ao recolher mais dados sobre estes discos variáveis, Stauffer e a sua equipa esperam aprender mais sobre o desenvolvimento dos planetas -- não exatamente material para tablóides, mas o drama contínuo de uma grande família estelar.




Nuvem Molecular de Orionte.


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A constelação de Orionte contém muito mais do que três estrelas em fila. Uma longa exposição mostra tudo, desde nebulosas escuras a enxames estelares, embebidos numa gigantesca zona nublada conhecida como Nuvem Molecular de Orionte. 

As três estrelas mais brilhantes à esquerda são realmente as três famosas estrelas que compõem a cintura de Orionte. 

Mesmo por baixo de Alnitak, a mais baixa das três, está a Nebulosa da Chama, brilhante devido ao hidrogênio gasoso excitado e embebido em filamentos de poeira castanha. 

Por baixo do centro da imagem e para a direita de Alnitak situa-se a Nebulosa Cabeça de Cavalo, uma forma escura de poeira densa que é provavelmente a mais reconhecida do céu. 

Para a direita e para cima está M42, a Nebulosa de Orionte, um caldeirão energético de gás tumultuoso, visível à vista desarmada, berçário de um novo enxame aberto de estrelas. 

Imediatamente para a esquerda de M42 está uma proeminente nebulosa de reflexão que contém muitas estrelas brilhantes e azuis.

A imagem acima, digitalmente composta a partir de várias imagens obtidas em várias noites, cobre uma área a cerca de 1500 anos-luz de distância e que se prolonga por cerca de 75 anos-luz.






M42 e o Cometa 

- Crédito:Rolando Ligustri (CARA Project, CAST)


Estas duas imagens coloridas apresentam ambas uma paisagem astronômica familiar: o berçário estelar conhecido como a Grande Nebulosa de Orionte (M42). 

Também oferecem um detalhe intrigante e invulgar: a passagem de um cometa no campo da nebulosa. 

Fotografadas no fim de semana passado com um telescópio operado remotamente no Novo México, a imagem da direita foi tirada a 26 de Setembro e a da esquerda a 27 de Setembro de 2009. 

O cometa 217P Linear tem uma cauda esverdeada e está acima da nebulosa de reflexão azulada Running Man perto do topo de ambas as imagens. 

Movendo-se rapidamente através do céu noturno, a posição do cometa muda claramente comparativamente às nebulosas e estrelas de fundo de uma noite para outra. 

De fato, o cometa estava a apenas 5 minutos-luz de distância da Terra a 27 de Setembro, uma distância muito pequena quando comparada com os 1.500 anos-luz para a Nebulosa de Orion. 

Demasiado fraco para ser visto a olho nu, o cometa 217P Linear é um pequeno cometa periódico com um período orbital de aproximadamente 8 anos. 

No seu ponto mais distante do Sol, pensa-se que a órbita do cometa vai além da órbita de Júpiter e que no seu ponto mais próximo do Sol, o cometa ainda está um pouco para além da órbita da Terra.

Crédito: Jesús Vargas (Astrogades) & Maritxu Poyal (Maritxu)


A Grande Nebulosa de Orionte, também conhecida como M42, é uma das nebulosas mais famosas do céu. 

As nuvens brilhantes de gás e as jovens e quentes estrelas da região de formação estelar estão à direita nesta imagem colorida que inclui a mais pequena M43 perto do centro e a azulada nebulosa de reflexão NGC 1977 à esquerda. 

Localizada na fronteira de uma rede "invisível" de nuvens moleculares, estas esplêndidas nebulosas representam apenas uma pequena fracção deste tesouro galáctico vizinho. Dentro do já bem conhecido berçário estelar, os astrónomos também identificaram o que parecem ser inúmeros sistemas solares bebés. 

A impressionante paisagem celeste cobre quase 2 graus no céu, ou cerca de 45 anos-luz à distância estimada da Nebulosa de Orionte, aproximadamente 1500 anos-luz.


Credit: ESO/J. Emerson/VISTA. Acknowledgment: Cambridge Astronomical Survey Unit

No lado superior esquerdo, a região central a Nebulosa de Órion é mostrada, centradas nos quatro estrelas deslumbrantes do Trapézio. Um rico aglomerado de estrelas jovens pode ser visto aqui que é invisível em condições normais.

No lado superior direito, uma região a oeste do centro é mostrado. Aqui, a luz ultravioleta do Trapézio  esculpe as nuvens de gás em curioso formas onduladas.

Uma  distante galáxia espiral também é vista brilhando a direita através da nebulosa.


No canto inferior esquerdo uma região ao sul do centro é mostrado.

No painel inferior direito a parte norte da nebulosa é mostrada. Aqui há muitas jovens estrelas nas nuvens de poeira . Muitas saídas, jatos e outras interações de estrelas jovens são aparentes, visto no brilho infravermelho a partir de hidrogênio molecular e aparecendo como manchas vermelhas.

Cada extrato cobre uma região de cerca de nove minutos de arco céu todo.









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