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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Um Eclipse Solar total.
- Crédito: Miloslav Druckmuller (Brno University of Technology), Peter Aniol, Vojtech Rusin
Por um momento a 1 de Agosto, o céu diurno tornou-se negro ao longo do percurso de um eclipse solar total.
Enquanto observava o evento celeste geocêntrico a partir da Mongólia, o fotógrafo Miloslav Druckmuller registou múltiplas imagens de duas câmaras à medida que a Lua bloqueava o brilhante disco solar e escurecia o céu.
A composição final consiste de 55 imagens que variam em tempos de exposição entre 1/125 até 8 segundos. Cobre quase 12 graus no céu, com a posição relativa da Lua e do Sol correspondendo ao meio do eclipse.
À esquerda encontra-se o brilhante planeta Mercúrio, mas muitas estrelas são também visíveis, incluindo o enxame aberto do Presépio (também conhecido como M44) em Caranguejo, por cima e para a direita da Lua.
Espectacularmente, as condições quase-perfeitas e as grandes variações nas exposições individuais permitem com que a superfície da Lua seja registada e com que a delicada coroa solar seja observada a uma distância de quase 20 vezes o raio do Sol.
De facto, a composição apresenta uma variação de brilho para lá do que o olho humano pode ver durante o eclipse.
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