domingo, 1 de abril de 2012

M 031 - Galáxia de Andrômeda

M 031 - Galáxia de Andrômeda - Grupo Local 
A Galáxia de Andrómeda, também conhecida por M31, é o objeto mais distante visível a olho nu, tem um desvio para o azul espectralmente.

Isto significa que a Via Láctea e Andrómeda estão a aproximar-se.
Ainda mais, sabe-se que irão colidir num futuro muito afastado.

Estima-se que M31 tenha quase 200.000 anos-luz de diâmetro ou uma vez e meia o tamanho da nossa Via Láctea.

O seu núcleo brilhante é a nuvem difusa visível a olho nu.
Tal como a nossa Galáxia, M31 tem algumas galáxias satélites.
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Duas destas: M32 e M110 podem ser observadas com baixa ampliação num telescópio pequeno ou médio, no mesmo campo que M31.

Existem ainda outras duas companheiras (NGC 147 e 185) que são bastante mais tênues e mais afastadas, perto da fronteira com a vizinha Cassiopeia.


Durante muito tempo, M31 foi popularmente referida como a Nebulosa de Andrómeda.
Quando se observa a Galáxia de Andrômeda, estará a fazer algo que ninguém no mundo, à exceção de um observador dos céus, consegue fazer: estará na realidade a olhar para o passado.

Existe uma muito boa razão para este borrão de luz aparecer tão tênue à vista desarmada.... considere que esta luz viajou durante aproximadamente 2,5 milhões de anos para chegar até aqui, viajando sempre à tremenda velocidade de 1080 milhões de quilômetros por hora.

A luz que observa tem cerca de 25.000 séculos de idade e começou a sua viagem por volta da mesma altura do nascimento do Homem. ...a distância que já percorreu é tão inconcebível que só o fato de tentar escrever o número em quilômetros é completamente insignificante.
 
Para observar esta "pequena nuvem" é necessário uma boa visão e uma noite escura e limpa, sem luzes da rua, de casa, ou da cidade para interferir. À vista desarmada parece nada mais que um brilho misterioso e indefinido: um borrão difuso e alongado, talvez com duas ou três vezes o tamanho aparente da Lua.
Para a encontrar, localize o Grande Quadrado de Pégaso. A seguir, foque os seus binóculos na brilhante estrela Alpheratz, que se encontra no canto superior esquerdo do Quadrado. Siga para Este (esquerda) até à estrela Mirach em Andrómeda no seu campo de visão. Depois, para cima até uma estrela razoavelmente brilhante acima de Mirach e siga subindo na mesma direcção até que encontra a "pequena nuvem". Este é o nosso alvo
 Crédito: Observatório Jodrell Bank






 


ESPETACULAR RETRATO DE ANDRÔMEDA PELO SPITZER
18 de Outubro de 2005

O Telescópio Espacial da NASA, Spitzer, capturou uma esplêndida imagem em infravermelho de M31, a famosa galáxia espiral também conhecida como Andrômeda.



Andrômeda é a galáxia mais estudada depois da Via Láctea, e mesmo assim os sensíveis olhos infravermelhos do Spitzer detectaram cativantes novas características, incluindo velhas e brilhantes estrelas, e um arco espiral no centro da galáxia. 

A imagem também revela um anel não-centrado de formação estelar e um buraco no disco espiral de braços da galáxia. Estas características assimétricas podem ter sido causadas por interações com as várias galáxias-satélite que rodeiam Andrômeda.

"Ocasionalmente pequenas galáxias-satélite atravessam as maiores," disse o Dr. Karl Gordon do Observatório Steward, Universidade do Arizona, Tucson, principal investigador do novo observatório. "Parece que uma pequena galáxia criou um buraco no disco de Andrômeda, tal como um pequeno calhau quebra a superfície de um lago."

A aproximadamente 2.5 milhões de anos-luz de distância, Andrômeda é a mais próxima galáxia espiral e a única visível a olho nu. Ao contrário da nossa Via Láctea, que vemos de dentro, Andrômeda é estudada por fora. 

Os astrônomos acreditam que Andrômeda e a Via Láctea irão eventualmente fundir-se numa só.

O Spitzer detecta poeira aquecida pelas estrelas na galáxia. O seu fotómetro multibanda de 24 micrómetros registou aproximadamente 11,000 fotos separadas no infravermelho ao longo de 18 horas para criar este novo mosaico. A resolução e sensibilidade do instrumento são dois dos grandes aperfeiçoamentos na tecnologia infravermelha, o que permite aos cientistas traçar as estruturas espirais em Andrómeda até um nível de detalhe sem precedentes.
"Em contraste com a regular aparência de Andrómeda em comprimentos de onda ópticos, a imagem do Spitzer revela um bojo nuclear bem definido e um sistema de braços espirais," disse a Dr. Susan Stolovy, co-investigadora do Centro Científico do Spitzer no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena.

O bojo central da galáxia brilha na luz emitida devido à poeira aquecida por estrelas velhas e gigantes. Mesmo por fora do bojo, um sistema de braços espirais interiores podem ser observados, e por fora deste, um bem conhecido e proeminente anel de formação estelar.

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