sendo formada por uma larga e escura nuvem de moléculas de pó opaco,
contrastando com o brilho vermelho causado pelo hidrogênio predominante atrás da nebulosa, ionizado pela proximidade da estrela Sigma de Orionis.
Nebulosa Cabeça de Cavalo
- Crédito: Ryan Steinberg & Family, Adam Block , NOAO , AURA , NSF
A Nebulosa Cabeça de Cavalo é uma das mais famosas nebulosas do céu.
É visível como a identação escura na vermelha nebulosa de emissão vista na imagem do lado, para a direita do centro.
A brilhante estrela à esquerda está localizada na cintura da conhecida constelação de Orionte.
A característica cabeça de cavalo é escura porque é na realidade uma nuvem de pó opaco que se situa em frente da nebulosa de emissão vermelha.
Tal como as nuvens na atmosfera da Terra, esta nuvem cósmica assumiu uma forma familiar por acaso. Depois de milhares de anos, os movimentos internos da nuvem irão alterar a sua aparência.
A nebulosa de emissão vermelha é causada pela recombinação dos elétrons com os prótons para formar átomos de hidrogênio.
Também visível na foto está uma nebulosa de reflexão azul, que preferencialmente reflete a luz azul de estrelas vizinhas.
As brilhantes luzes na base da nebulosa são jovens estrelas em processo de formação.
A Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte
- Crédito: Adam Block (Observatório Caelum) Mt. Lemmon SkyCenter, U. do Arizona
A Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte, é uma das mais famosas nebulosas do céu, faz parte de uma grande nuvem molecular escura.
Também conhecida como Barnard 33, a sua invulgar forma foi descoberta numa chapa fotográfica no final do século XIX.
O brilho vermelho deriva do hidrogênio gasoso, predominantemente por trás da nebulosa, ionizado pela brilhante estrela vizinha Sigma Orionis.
Uma nebulosa de reflexão azul, chamada NGC 2023, rodeia a brilhante estrela perto do canto inferior esquerdo.
A escuridão da Nebulosa Cabeça de Cavalo é provocada maioritariamente por poeira espessa, embora as partes mais baixas do pescoço de Cabeça de Cavalo façam uma sombra para a esquerda. Correntes de gás deixando a nebulosa são alimentados por um forte campo magnético.
As brilhantes manchas na base da Nebulosa Cabeça de Cavalo são jovens estrelas ainda no seu processo de formação. A luz demora cerca de 1500 anos até chegar à Terra.
A imagem foi com o telescópio de 0,6 metros no SkyCenter do Monte Lemmon no Arizona, EUA.
Nebulosas de Orionte e Cabeça de Cavalo -
Crédito: Dale J. Martin (Observatório Massapoag Pond)
À deriva a 1500 anos-luz de distância numa das mais famosas constelações do céu, a brilhante Nebulosa de Oriontee a escura Nebulosa Cabeça de Cavalo são paisagens cósmicas contrastantes.
Aparecem em cantos opostos neste espectacular mosaico tirado com uma câmara digital acoplada a um pequeno telescópio.
A magnífica região de emissão, a Nebulosa de Orionte (M42), situa-se no canto superior direito da imagem. Imediatamente para a sua esquerda encontra-se uma proeminente nebulosa de reflexão.
A Nebulosa Cabeça de Cavalo aparece como uma nuvem escura, uma pequena silhueta encaixada contra o grande brilho avermelhado para a esquerda da Cabeça de Cavalo.
Alnitak é a estrela mais a Este da cintura de Orionte e pode ser vista como a estrela mais brilhante para a esquerda da Cabeça de Cavalo.
Por baixo de Alnitak encontra-se a Nebulosa da Chama, com nuvens de emissão brilhantes e dramáticas correntes de poeira escura. Gavinhas pervasivas de hidrogénio gasoso brilhante são facilmente traçadas pela região nesta imagem de céu profundo
Crédito: Star Shadows Remote Observatory
A famosa Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte não está sozinha.
Uma longa exposição mostra que a conhecida e escura forma, visível mesmo por baixo do centro, faz parte de um vasto complexo de poeira e gás brilhante.
Para realçar detalhes das redondezas da Cabeça de Cavalo, os astrónomos amadores do Observatório Remoto Star Shadow no estado americano do Novo México, fixaram um pequeno telescópio na região ao longo de mais de sete horas, filtrando tudo menos um comprimento de onda específico emitido pelo hidrogénio. Acrescentaram então esta imagem a outra obtida em todas as cores com uma exposição de três horas.
A imagem resultante tem uma tapeçaria intricada de gases e filamentos de poeira criados e esculpidos ao longo de éons por ventos estelares e supernovas antigas. A Nebulosa Cabeça de Cavalo situa-se a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação de Orionte. Duas estrelas da Cintura de Orionte podem ser vistas na imagem.
Crédito: Star Shadows Remote Observatory
A famosa Nebulosa Cabeça de Cavalo em Orionte não está sozinha.
Uma longa exposição mostra que a conhecida e escura forma, visível mesmo por baixo do centro, faz parte de um vasto complexo de poeira e gás brilhante.
Para realçar detalhes das redondezas da Cabeça de Cavalo, os astrónomos amadores do Observatório Remoto Star Shadow no estado americano do Novo México, fixaram um pequeno telescópio na região ao longo de mais de sete horas, filtrando tudo menos um comprimento de onda específico emitido pelo hidrogénio. Acrescentaram então esta imagem a outra obtida em todas as cores com uma exposição de três horas.
A imagem resultante tem uma tapeçaria intricada de gases e filamentos de poeira criados e esculpidos ao longo de éons por ventos estelares e supernovas antigas. A Nebulosa Cabeça de Cavalo situa-se a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação de Orionte. Duas estrelas da Cintura de Orionte podem ser vistas na imagem.
Nebulosa Cabeça de Cavalo no Infravermelho
NASA, ESA, e Equipa Hubble Heritage (STSci/AURA)
Enquanto vagueava pelo cosmos, uma magnífica nuvem de poeira interestelar foi esculpida por ventos estelares e radiação até assumir uma forma reconhecível. Apropriadamente chamada Nebulosa Cabeça de Cavalo, está inserida na vasta e complexa Nebulosa de Orionte (M42).
Um objeto potencialmente gratificante, mas difícil de observar, a maravilhosamente detalhada imagem acima foi recentemente obtida no infravermelho pelo Telescópio Espacial Hubble em honra do 23.º aniversário do lançamento do instrumento. A nuvem molecular escura, mais ou menos a 1500 anos-luz de distância, está catalogada como Barnard 33 e é vista acima principalmente porque é iluminada pela grande estrela vizinha Sigma Orionis.
A Nebulosa Cabeça de Cavalo vai lentamente mudar de forma aparente ao longo dos próximos milhões de anos e acabará por ser destruída pela luz altamente energética das estrelas.
Nebulosas de Orionte e Cabeça de Cavalo
Crédito: Roberto Colombari & Federico Pelliccia
A escura Nebulosa Cabeça de Cavalo e a brilhante Nebulosa de Orionte são paisagens cósmicas contrastantes. À deriva a mais de 1500 anos-luz de distância numa das constelações mais conhecidas do céu nocturno, aparecem em cantos opostos neste impressionante mosaico.
A familiar Nebulosa Cabeça de Cavalo aparece como uma nuvem escura, uma pequena silhueta contra o grande brilho avermelhado mais abaixo e à esquerda. Alnitak é a estrela mais a Este da cintura de Orionte e é a estrela mais brilhante para a esquerda da Cabeça de Cavalo.
Por baixo de Alnitak está a Nebulosa da Chama, com brilhantes nuvens de emissão e dramáticas faixas de poeira escura. A magnífica região de emissão, a Nebulosa de Orionte (também conhecida como M42), encontra-se para cima e para a direita. Imediatamente para a sua esquerda está uma proeminente nebulosa de reflexão. Tentáculos invasivos de hidrogênio gasoso brilhante são facilmente rastreados por toda a região.
Crédito: John Chumack |
A Nebulosa Cabeça de Cavalo é uma das nebulosas mais famosas do céu. É visível como a marca escura na nebulosa de emissão avermelhada, no centro da imagem acima. A cabeça de cavalo é escura porque é uma nuvem de poeira opaca, situada em frente da nebulosa de emissão. Tal como as nuvens na atmosfera da Terra, esta nuvem cósmica assumiu por acaso uma forma reconhecível. Com o passar dos milénios, os movimentos internos da nuvem alterarão a sua aparência. A cor vermelha da nebulosa de emissão é provocada por electrões que se recombinam com protões para formar átomos de hidrogénio. Também está visível na parte inferior esquerda da imagem uma nebulosa esverdeada de reflexão, que reflecte preferencialmente a luz azul de estrelas próximas. |
clique aqui para ler sobre a Nebulosa de Orionte
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